quinta-feira, 30 de abril de 2015

Esperando no tempo de Deus

Porque necessitais de paciência, para que, depois de haverdes feito a vontade de Deus, possais alcançar a promessa" Hb 10:36...


As vezes indagamos a Deus com perguntas do tipo: "Senhor até quando? Por que? Foi o Senhor mesmo quem me falou?" Essas perguntas são comuns aos que receberam promessas de Deus e ainda estão no tempo de espera! Parece que nada acontece de diferente, dia vai, dia vem e nada do cumprimento! o exemplo de Davi, que foi ungido rei, mas o trono estava ocupado, no tempo de espera ele enfrentou gigantes, ursos, leões, perseguições, cavernas, vales... mas sabemos que o Senhor cumpriu Suas promessas. Nesse tempo de espera, Deus vai nos moldando, nos preparando, nos capacitando e o melhor é esperarmos com paciência (Sl40), esperar com convicção, de que quem prometeu é Fiel, Poderoso, e o que Ele determina, ninguém pode invalidar..."O Senhor dos Exércitos jurou, dizendo:Como pensei, assim sucederá, e como determinei, assim efetuará" Is14:27! 
Temos alguns exemplos na Bíblia de pessoas que não souberam esperar, lembram de Saul? O profeta Samuel, ordenou que ele o esperasse para sacrificar, Saul se precipitou, em 1Sm13:10 diz que acabando Saul de oferecer o holocausto Samuel chega... era só esperar mais um pouquinho, por causa disso, da desobediência de Saul, observem o que Samuel diz (vers.13):"Agiste nesciamente e não guardaste  o mandamento que o Senhor, teu Deus, te ordenou; porque agora, o Senhor TERIA confirmado o teu reino sobre Israel para sempre". Não se precipite! Uma atitude precipitada pode mudar o curso da tua história!
Equilíbrio espiritual, devemos esperar sem manifestar alteração no nosso comportamento espiritual. Deus quer que nossa fé seja FIRME e CONSTANTE! Se Deus te prometeu algo grande, espere por que vai levar um tempo, não que Deus não tivesse poder pra realizar em um piscar de olhos, Ele tem! Mas é nesse tempo que Deus vai trabalhando em nossas vidas, tirando de nós o que não agrada a Ele, vai nos dando convicção, experiências. As vezes nós não estamos prontos para receber as promessas de Deus! Poderíamos dizer que o tempo é um instrumento de Deus para nos preparar de maneira sólida e eficaz, para que Ele cumpra os Seus planos em nossas vidas, planos estes que são bem maiores que os nossos (Isaías 55:8).
Lembro de Jó! Em um dia, ele perde tudo, passou um tempo de angústia, sofrimento, acusações, noite escura, dor física e emocional, que prova! Enfermidade, 10 caixões em um só dia, falência...mas Jó, mesmo sem entender ADOROU, e não lemos na Bíblia ele dizendo que a culpa era de satanás. Jó tinha relacionamento com Deus, ele disse: "Não receberíamos o mal de Deus?" Qual será o nível de intimidade que estamos tendo com Deus? Podemos dizer que somos amigos de Deus, amigos de longas conversas, ou apenas colegas, que diz: "Oi Deus!", onde a relação não passa de um oi...Ou pior, será que somos apenas conhecidos de Deus, que as vezes passa e nem fala? No mundo hoje pessoas estão sedentas de Deus, estão perecendo, e quem você apresentará a essas pessoas? Seu conhecido? Ou o seu Amigo íntimo?! Se de fato estivéssemos preocupados com as almas, estaríamos buscando ao Senhor cada vez mais para sermos cheios de poder, e da Sua presença! Uma relação superficial, causa uma frieza espiritual, na qual não conseguiremos esperar o tempo de Deus!
Ah! E o que lemos no último capítulo do livro de Jó? Que Deus virou o cativeiro de Jó, restituiu em dobro a tudo quanto dantes possuia. Há para todas as coisas um tempo determidado por Deus...tempo de chorar, e tempo de rir... Ec 3.1-8.
Tem um hino que diz: "Quem sua mão ao arado já pôs, CONSTANTE precisa ser"...Deus nos chamou para sermos cheios do poder, da presença do Espírito Santo, para darmos frutos! Em 1Co15:58 diz: "Portanto meus amados irmãos, sede FIRMES e CONSTANTES, sempre abundantes da obra do Senhor, sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor". 
A vida espiritual é cheia de batalhas, e Deus quer constante fé, comunhão e busca da Sua presença. Deus vai te amadurecer, te dar confiança, convicção. Quando você menos esperar vai acontecer. Sirva com alegria, adore ao Senhor, do mais profundo da Sua alma, diga que precisa dEle, que não consegue sozinho, Deus vai derramar graça, força e poder sobre a tua vida! Não podemos retroceder, a ordem de Deus é avançar com coragem e ousadia! Não deixe a inquietação tomar conta de você.
Jó disse: BEM sei eu que TUDO podes, e que nenhum dos Teus pensamentos pode ser impedidos!" Jó42:2 ... Há esperança, porque o Teu Redentor VIVE!

Em Atos 14:22 diz que devemos "permanecer na fé, pois que por muitas tribulações nos importa entrar no Reino de Deus", mas em meio a essas tribulações que possamos lembrar do que diz em Rm8:37: "Em TODAS essas coisas somos mais que vencedores por aquele que nos amou!".
Deus nos chamou pra vencer: CORAGEM!

terça-feira, 21 de abril de 2015

A Humanidade de Jesus


O tópico sobre a humanidade de Jesus não é tão discutido quanto a sua divindade, mas seu estudo é tão importante quanto este. Que Jesus é Deus, todos os cristãos sinceros concordam e entendem, contudo a idéia da sua humanidade, ainda que aceita, não é corretamente entendida, e poucas vezes ensinada.
"E o verbo se fez carne e habitou entre nós" (Jo 1:14)

O credo cristão formula a natureza de Jesus como sendo plenamente Deus e plenamente Homem. Ou seja, o Deus encarnado assumiu completamente a humanidade, tornando-se passível das mesmas limitações físicas e psicológicas comuns a todos os homens. Uma vez que estávamos separados de Deus pelo pecado, foi necessário que o próprio Deus encarnasse para que pudéssemos voltar a ter novamente comunhão com Ele. Dessa forma, a genuinidade da divindade de Cristo garante a eficácia de sua obra realizada na cruz, e a realidade de sua humanidade garante que sua morte é aplicável a todos os seres humanos. Vejamos o que a Bíblia tem a nos ensinar sobre o aspecto humano da natureza de Cristo.

1. O Testemunho das Escrituras Sobre a Humanidade de Jesus

Há indicações claras na Bíblia que Jesus era uma pessoa plenamente humana, sujeito a todas as limitações comuns à raça humana, mas sem pecado. Como tal nasceu como todo ser humano nasce. Embora sua concepção tenha sido diferente, uma vez que não houve a participação de um ser humano masculino, todos os outros estágios de crescimento foram idênticos ao de qualquer ser humano normal, tanto física como intelectual e emocional. Também no sentido psicológico, era genuinamente humano, pois pensava, raciocinava, se emocionava, como todo ser humano normal.

1.1. Sua Natureza Física.

Seu nascimento (Lc 2: 6,7): Jesus não desceu dos céus, e sim nasceu de uma mulher humana, passando por todas as fases que uma criança normal passaria.
Sua árvore genealógica (Lc 3: 23-38; Mt 1:1-17): a Bíblia deixa evidente portanto que Jesus teve, por parte de Maria, ancestrais humanos, dos quais provavelmente herdou características genéticas, como todos os homens o recebem de seus antepassados.
Seu crescimento (Lc 2:52): cresceu como toda criança normal cresceria, alimentada por comida e água. Seu corpo não era sobre-humano, e não tinha características especiais, diferentes de qualquer ser humano normal.
Suas limitações físicas: em tudo idênticas aos de um ser humano.
  • Sentia fome (Mt 4:2; Mc 11:12).
  • Sentia sede (Jo 19:28)
  • Ficava cansado (Jo 4:6)
  • Sofria a dor (Jo 18:22; 19: 2,3)
Sua percepção pelos homens (I Jo 1:1; Mt 9: 20-22; 26:12; Jo 20: 25,27): Jesus de fato foi visto e tocado pelos homens a sua volta. Não era um espírito com a forma humana, nem um fantasma, mas um homem real, a ponto de Tomé só acreditar em sua ressurreição após tocá-lo. Mesmo o testemunho do Espírito de Deus afirma que Jesus tomou plenamente a forma humana (I Jo 4: 2,3a).
Sua morte(Lc 23: 46; Jo 19: 33,34): Jesus Podia morrer, como de fato morreu. Sua morte não foi aparente, mas verdadeira. Seu corpo sucumbiu aos sofrimentos infligidos e de fato expirou à semelhança de todos os homens. Esta é talvez a suprema identificação de Jesus com a humanidade, pois sendo Deus não deveria morrer, mas ao assumir plenamente a humanidade, torna-se sujeito a possibilidade da morte. Eis uma verdade tremenda e profunda.

1.2. Sua Natureza Psicológica e Intelectual

Quanto ao Caráter Emotivo Sentia emoções (Mt 9:36; 14:14; 15:32; 20:34): ainda que sentir emoções não seja uma prova da humanidade de Jesus, uma vez que Deus também se emociona, elas demonstram a plena humanidade de Cristo, como também deixam claro algumas reações tipicamente humanas.
  • Sentia tristeza e angústia (Mt 26:37)
  • Sentia alegria (Jo 15:11; 17:13; Hb12:2)
  • Sentia indignação (Mc 3:5; 10:14)
  • Sentia ira (Mt 21: 12,13)
Se surpreende (Lc 7:9; Mc 6:6): Jesus se mostra genuinamente surpreso perante a fé do centurião e se admira da incredulidade dos habitantes de Nazaré. Não era uma atitude falsa ou de retórica, Jesus realmente era surpreendido em algumas circunstâncias.
Se sente atormentado (Mc 14:33): no Getsêmani Jesus foi tomado de grande angústia e pavor. Estava em conflito íntimo e se atormenta pelo fato de não querer ser deixado só, contudo ainda assim escolhe fazer a vontade do Pai. Mesmo na cruz, sua frase "Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?" (Mc 15:34), é uma das expressões mais humanas de solidão já registradas na história dos homens.
Se comove e chora (Jo 11:33,35,38): Mesmo sabendo de antemão que Lázaro havia morrido, Jesus é tomado de comoção e chora ao ver a tristeza ao seu redor e a triste realidade humana da morte. A expressão "agitou-se no espírito", retrata vividamente alguém gemendo no íntimo, aflito e comovido com uma situação que trás dor e cansaço.
Quanto ao Caráter Intelectual Seu conhecimento era superior ao dos homens:em termos intelectuais, Jesus possuía um conhecimento que se destacava em relação aos outros homens. Ninguém na História Humana disse palavras tão belas, de grande profundidade e de maior alcance. Não só isso, Jesus deu claras demonstrações de um conhecimento além da capacidade humana. Sabia o que pensava os seus amigos e inimigos(Lc 6:8; 9:47). Conhecia coisas sobre o presente, pois sabia que Lázaro estava morto (11:14), o passado, uma vez que conhecia o fato da mulher samaritana ter tido cinco maridos (Jo 4:18) e o futuro das pessoas, ilustrado no fato de antemão ter avisado a Simão Pedro de sua negação (Lc 22:33).
Seu conhecimento não era ilimitado: em algumas passagens vemos Jesus fazendo perguntas retóricas afim de reforçar algum ensinamento (Mt 22: 41-45), contudo há outras passagens em que Jesus pergunta sinceramente em busca de informações às quais não possuía. Um exemplo claro foi o caso do garoto acometido de um espírito de surdez e mudez, onde Jesus pergunta ao pai dele "Há quanto tempo isto lhe sucede?" (MC 9: 20,21). Há nesta passagem uma clara alusão que Jesus não tinha tal informação, e a julgava útil e necessária para promover a restauração daquele garoto.
Um outro caso ainda mais explícito foi no discurso apocalíptico em Mc 13:32, quando ao ser interpelado sobre quando voltaria uma segunda vez, Jesus respondeu francamente: "Mas a respeito daquele dia ou da hora ninguém sabe; nem os anjos no céu, nem o Filho, senão o Pai". Foi uma declaração clara de sua falta de conhecimento sobre essa informação.
Quanto ao Caráter Religioso Participava regularmente dos cultos na sinagoga (Lc 4:16): era de seu costume ensinar nas sinagogas e visitar e participar dos cultos no templo quando estava em Jerusalém. Humanamente mantinha um padrão de vida religioso irrepreensível quanto aos parâmetros de Deus.
Mantinha uma vida de oração (Lc 6:12; 22: 41,42; Jo 6:15): várias ocasiões vemos Jesus sair para orar sozinho ou em grupo. Sua dependência humana do Pai era total e a oração era uma prova disso. Em todas as coisas Jesus se mostrou plenamente humano, tanto no aspecto físico, como no mental. Não havia dúvidas para os autores do NT que Jesus era plenamente homem.

2. Jesus, Plenamente Homem, Totalmente Singular

Pelos tópicos acima está claro que Jesus assumiu completamente a humanidade, sujeito a todos os reveses que o estado de humanidade poderia lhe trazer, contudo Jesus não foi um homem qualquer, igual a todos os homens.
2.1 Vários fatos em sua vida mostram essa santa singularidade: O Nascimento Virginal Jesus nasceu como todos os homens, no entanto sua concepção no ventre de Maria foi de origem divina, sem a participação do componente sexual masculino (Mt 1:18-25; Lc 1:26-38). Teologicamente chamamos a isso de concepção virginal. Maria era virgem na época da concepção e assim continuou até o momento do nascimento de Jesus. As Escrituras deixam muito claro que José não teve qualquer intercurso com Maria antes do nascimento de Jesus (Mt 1:25). A influência sobrenatural do Espírito Santo é que tornou possível a geração de Jesus no ventre de Maria. Isso não significa que Jesus é o resultado de uma relação de Deus com Maria, longe de nós tal idéia. O que Deus fez foi providenciar, por uma criação especial, tanto o componente humano ordinariamente suprido pelo macho (e assim o nascimento ser virginal) como um fator divino ( e assim a encarnação).
Assim, o nascimento de Jesus nos aponta algumas verdades essenciais no cristianismo:
Que nossa salvação é sobrenatural (Jo 1:13): a salvação não vem pelo nosso esforço ou realização.
Que a salvação é uma dádiva da Graça (Ef 2:8): assim como não houve nenhum mérito em Maria para que fosse escolhida, da mesma forma acontece conosco quando somos salvos.
2.2. A Impecabilidade de Jesus Outra prova da singularidade de Jesus como homem é o fato de não ter pecado:
"...antes foi ele (Jesus) tentado em todas as coisas, à nossa semelhança, mas sem pecado."(Hb 4:15)
A Bíblia mostra Jesus como um sumo sacerdote totalmente sem mancha e feito mais alto que os céus (Hb 7:26; 9:14). Pedro nos ensina que Jesus é o Santo de Deus (Jo 6:69) e que não cometeu pecado (II Pe 2:2). O que está de acordo com a afirmações de João, que em Jesus não existe pecado (I Jo 3:5), e as de Paulo que Cristo não conheceu pecado (II Co 5:21). Mesmo as acusações de blasfêmia feitas a Jesus pelos judeus são infundadas (Lc 5:21), uma vez que Ele sendo Deus tinha pleno poder para perdoar os pecados.
E mesmo algumas pessoas da época deixaram bem claro a inocência de Jesus:-
  • A esposa de Pilatos (Mt 27:19): "Não te envolvas com o sangue deste justo". -
  • O ladrão na cruz (Lc 23:41): "este nenhum mal fez". -
  • Judas, o traidor (Mt 27:4): "Pequei, traindo sangue inocente".
A Bíblia deixa claro portanto a impecabilidade de Jesus, mas isso não invalida as tentações que sofreu como algo de somenos. Foram as tentações genuínas, e embora Jesus pudesse pecar, era certo que não pecaria.
Entretanto alguém poderia levantar a questão: uma pessoa que não pode cair ao ser tentado, de fato experimentou a tentação?
Um famoso comentarista bíblico, Leon Morris, argumenta que uma pessoa que resiste até o fim conhece todo o poder da tentação. Dessa forma a impecabilidade aponta para uma tentação muito mais intensa que estamos geralmente acostumados a pensar e sentir. Diz Morris que "O homem que cede a certa tentação não sente todo o seu poder".
Uma outra pergunta que fica no ar é: se Jesus não pecou, Ele era realmente humano? Se respondermos não, estaremos incorrendo em gravíssima heresia, pois estamos dizendo em outras palavras que Deus criou o homem naturalmente pecador e portanto Ele é a causa do pecado e o criador de uma natureza má e corrompida. O Senhor é puro de olhos, Ele sequer pode contemplar o pecado (Hc 1:13), quanto mais ser a causa intencional de seres corrompidos pelo mesmo pecado. Não, a resposta não só não é este como a pergunta está formulada de maneira errada, pois estamos de certa forma perguntando se Jesus é tão humano quanto nós.
O correto é perguntar: Somos tão humanos quanto Jesus? Esta pergunta nos remete a verdade que não temos a humanidade em toda a sua plenitude. Não somos seres humanos genuinamente puros, assim como Jesus o foi.
Do ponto de vista bíblico só houve três seres humanos completamente humanos:Adão e Eva (antes da Queda), e Jesus. Todo o restante da humanidade é apenas uma sombra da humanidade original. Nossa humanidade é totalmente conspurcada pelo pecado que tenazmente nos assedia. Somos versões inferiores da versão adâmica original. Dessa maneira Jesus não só é humano como nós, como também é mais humano. É sua humanidade que deve ser padrão para nós e não o inverso.
2.3. A Unidade na Pessoa de Jesus Jesus é também singular no que diz respeito a sua pessoa. Sendo Ele Deus perfeito e Homem perfeito, não é duas pessoas ao mesmo tempo. Ainda que seja de difícil compreensão a unificação do ser divino com o ser humano em um único ser, Jesus nos é apresentado dessa maneira nas páginas do NT. A falta de referências bíblicas sobre uma dualidade existente na pessoa de Jesus já é claro indicativo que há uma unidade em torno de sua Pessoa. No entanto há textos claros sobre a deidade e a humanidade de Jesus reunidas em um único ser (Jo 1:14; Gl 4:4; I Tm 3:16; I Co 2:8).
A fé cristã enuncia este mistério desde o século cinco da seguinte forma: "Um só e mesmo Cristo, Filho Senhor, Unigênito, que se deve confessar, em duas naturezas, inconfundíveis e imutáveis, indivisíveis e inseparáveis; a distinção de naturezas de modo algum é anulada pela união, mas pelo contrário, as propriedades de cada pessoa e natureza permanecem intactas concorrendo para formar uma só Pessoa..." Jesus ao assumir a forma humana, adquire atributos humanos, mas não desiste de sua natureza divina (Fp 2: 6,7). Quando Paulo fala em Fp que Jesus se esvaziou assumindo a forma de servo, é da posição de igualdade com Deus que Jesus se esvazia e não da natureza divina. Assim Jesus se submete funcionalmente ao Pai e ao Espírito Santo no período da encarnação. Mantém todos os atributos divinos (Cl 2:9), mas os submete voluntária e humildemente ao Pai, não fazendo uso deles a não ser que seja esta a vontade dAquele que o enviou.
Também deve ficar claro que Jesus não era em algumas ocasiões humano e noutras divino, e nem mesmo um terceiro ser resultante da fusão das duas naturezas. Seus atos sempre foram humanos e divinos ao mesmo tempo. Dessa maneira a humanidade e a divindade são conhecidas de forma mais completa em Jesus Cristo. Não existe melhor fonte para conhecermos como deveria ser o ser humano do que olharmos para Jesus. Ele é o novo Adão e nEle somos feitos novas criaturas, segundo a vontade de Deus (Jo 1:12; II Co 5:17).
Mas Cristo também é nossa melhor fonte para conhecermos como e quem é Deus, pois Ele nos revela de forma mais plena possível o Pai:
"Ninguém jamais viu a Deus; o Deus unigênito, que está no seio do Pai, é quem o revelou" (Jo 1:8).
"Se vós me tivésseis conhecido, conheceríes também a meu Pai. Desde agora o conheceis e o tendes visto. Replicou-lhe Filipe: Senhor, mostra-nos o Pai e isso nos basta. Disse-lhe Jesus: Filipe, há tanto tempo estou convosco, e não me tens conhecido? Quem me vê a mim, vê o Pai; como dizes tu: Mostra-nos o Pai?" (Jo 14: 8,90).
Jesus, Nosso Senhor, é alguém totalmente singular entre todas as pessoas que viveram e viverão na face da terra. Ele é o perfeito humano, sem pecado, dependente da vontade do Pai e submisso a ela. É também verdadeiro Deus, em honra, majestade e poder, que assumiu a humanidade e do homem teve compaixão a ponto de morrer por ele, de forma que este fosse liberto do pecado, para que pudesse viver como filho de Deus. Sua obra e propósito eterno foram e serão plenamente cumpridas.
Louvado seja o Senhor por ter enviado seu Filho a mundo, para que fosse salvo todo aquele que nEle crê. Ao Deus triúno na pessoa do Senhor Jesus seja a glória, a majestade e a honra, antes de todas as eras, e agora, e por todo os séculos.
Pr. Paulo Mori – Bacharel Teologia – Licenciado Pedagogia – Filosofia – Tecnico Eletronico / Profetico
 

sábado, 18 de abril de 2015

Eu e a minha casa serviremos ao Senho

Eu e a minha casa serviremos ao Senho

Se, porém, não lhes agrada servir ao Senhor, escolham hoje a quem irão servir, se aos deuses que os seus antepassados serviram além do Eufrates, ou aos deuses dos amorreus, em cuja terra vocês estão vivendo. Mas, eu e a minha família serviremos ao Senhor".- Josué 24: 15

...Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo, tu e a tua casa. Atos 16:31
Eu e minha casa serviremos ao Senhor. Quem falou isto pela primeira vez foi um homem chamado Josué. Uma expressão tremendamente importante no qual devemos analisar se possível em partes.
Josué, portanto começa dizendo:
I – Eu Isto nos faz pensar em um compromisso pessoal, ou seja, Eu preciso buscar a benção de Deus. O processo de transformação em minha família começa comigo. Vai depender e muito do meu bom testemunho no seio de minha família para que eu possa ver as bênçãos de Deus chegando.
Talvez você conheça pessoas que estão sempre transferindo responsabilidades. Não assumem seus próprios erros e por isso culpam o marido, a esposa, o pai, a mãe, o filho, a sogra, o cachorro da casa, etc. Estão sempre cobrando posições do outro, mas não fazem nada para mudar suas próprias atitudes. Josué disse: “Se vos parece mal servi ao Senhor, escolhei hoje a quem sirvais... Eu e minha casa serviremos ao Senhor.”
Josué toma uma posição de sacerdote familiar. O marido precisa ser sacerdote, um pastor em sua casa.
Um pastor entre outras coisas procura:
• Apascentar o seu rebanho..., no caso a sua própria família. - A Bíblia diz: - Apascentai o rebanho de Deus, que está entre vós, tendo cuidado dele, não por força, mas voluntariamente; nem por torpe ganância, mas de ânimo pronto; - I Pedro 5: 2-4
• Cuidar dos seus... - Mas, se alguém não tem cuidado dos seus, e principalmente dos da sua família, negou a fé, e é pior do que o infiel. I Timóteo 5:8
• Administrar bem a sua casa... - Que governe bem a sua própria casa, tendo seus filhos em sujeição, com toda a modéstia. I Timóteo 3:4 - Nós homens casados temos que ter a responsabilidade de governar bem a nossa casa pois vamos prestar contas a Deus pelo bom funcionamento da mesma. Tudo começa comigo, com a minha vida perante Deus, com o meu bom testemunho. Veja o que nos diz: Filipenses 4:8,9 - Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai. O que também aprendestes, e recebestes, e ouvistes, e vistes em mim, isso fazei; e o Deus de paz será convosco. 
Eu e minha casa serviremos ao Senhor.A segunda parte da frase proferida por Josué e que está registrado nas páginas da Bíblia é:
II – Minha casa Preciso conscientizar-me que:
Minha família precisa do Senhor Jesus. Preciso apresentar o evangelho do Senhor Jesus em minha casa. Este é um dever meu como pai. Longe de mim pensar que isto é obrigação do pastor da Igreja, do professor da escola bíblica. O pastor, o professor pode até me ajudar, porém a responsabilidade principal Deus irá cobrar de mim, como pai. Meus filhos precisam conhecer sobre a pessoa do Senhor Jesus em nossa casa. De preferencia devo leva-los já convertidos para a Igreja para que o Pastor possa batiza-los. Para isto acontecer de verdade, preciso crer, ter fé que o Senhor me dará a estratégia para alcançar o coração deles e de toda minha família.
Pergunta – Cada componente de sua família já entregou a vida a Jesus?
Veja o que Jó escreve em 42: 1-6 – “ENTÃO respondeu Jó ao Senhor, dizendo: Bem sei eu que tudo podes, e que nenhum dos teus propósitos pode ser impedido. Quem é este, que sem conhecimento encobre o conselho? Por isso relatei o que não entendia; coisas que para mim eram inescrutáveis, e que eu não entendia. Escuta-me, pois, e eu falarei; eu te perguntarei, e tu me ensinarás. Com o ouvir dos meus ouvidos ouvi, mas agora te vêem os meus olhos. Por isso me abomino e me arrependo no pó e na cinza.”
A terceira parte da frase proferida por Josué na Bíblia é
III – Serviremos ao Senhor Aqui dá-nos uma ideia de conjunto: Eu + Minha casa = Serviço (Ministério)
Qualquer ministério para ser frutífero começa a partir de nossa casa. A primeira administração de um homem casado é a sua família. Se ele não souber administrar a sua casa não frutificará em nada na vida. Se sua família vai bem, o seu serviço ao Senhor será benção. Se sua família está deixando a desejar, o serviço ao Senhor deixará a desejar.
O corpo de Cristo, a Igreja são constituídas de famílias. As famílias precisam ser saudáveis. Tem muita família por ai precisando de cura, de libertação. Estão doentes. Elas precisam do Senhor Jesus.
Conclusão:
Temos que nos conscientizar que: Eu e minha casa precisamos servir ao Senhor. Pare apenas um segundo e reflita. Seus amados, quando o Senhor Jesus vier buscar a sua Igreja, eles subirão contigo?
Oração: Grandioso Deus, estamos em tua presença neste momento em companhia de muitos internautas. Cremos que a família de um modo geral está passando por um tempo bem difícil, porém sabemos Senhor que tu estás atento para derramar as suas bênçãos. Neste momento quero interceder, à luz do que acabamos de refletir nesta pequena mensagem por todos aqueles que de algum modo não estão servindo ao Senhor Jesus Cristo. Quantas pessoas neste mundo sem uma direção segura da parte de Deus. Quantos lares sem os seus sacerdotes, sem o seus respectivos pastores. Maridos que não assumem suas responsabilidades diante de Deus e de sua família. A nossa oração é para que mais e mais pessoas venham ao conhecimento de tua graça, de tuas misericórdias e todos em suas famílias sejam salvas. Oramos em o nome do Senhor Jesus Cristo a quem damos as Honras e Glórias hoje e para todo o sempre. Amém e amém.


Porém eu e a minha casa serviremos ao Senhor"

Porém eu e a minha casa serviremos ao Senhor" - 

"Porém eu e a minha casa serviremos ao Senhor" (Js 24.15).

Os versículos que antecedem nosso texto, falam de um homem que avisara o povo de Deus sobre determinadas condutas que vinham tendo diante do seu Senhor e alertava-lhes sobre a necessidade de retornarem aos caminhos do Senhor, haja vista já terem presenciado grandes bênçãos e benfeitorias divinas em seu favor.

Um dos propósitos do livro de Josué é ensinar às gerações futuras de Israel como servir ao Senhor nas batalhas, na distribuição da terra prometida entre as tribos e a renovação de sua aliança com Deus.

Antes de Josué proferir o famoso versículo - que há tempos atrás era comum encontrarmos em adesivos, camisetas, bonés, etc. - é importante notarmos que há um explicação a ser feita sobre o contexto que o cercava. Dentre muitas coisas que poderíamos salientar sobre essa passagem e os versículos anteriores do referido capítulo (1-15), gostaria de enfatizar 4 aspectos da narrativa de Josué:

1. O povo de Israel era indesculpável diante de Deus.

"Os vossos olhos viram o que eu fiz no Egito" (v.7). Josué diz àquele povo que eles muito bem sabiam o que havia lhes acontecido e as maravilhas que Deus havia operado em seu meio. Eles tinham testemunhado o constante cuidar do Senhor para com seu povo durante toda a sua jornada rumo à terra prometida.

Tal versículo nos é por demais importante, pois constantemente somos levados a nos esquecermos da história - tanto pessoal como eclesiástica. Em um primeiro momento podemos pensar que o fato de estarmos reunidos esta noite não abriga nada de especial e que desde sempre foi assim. Contudo, quando olhamos para as miríades de missionários que deram suas vidas pela causa do evangelho - aqui e em todo o mundo -, dos homens e mulheres que disseram que suas vidas não eram nada diante da gloriosa missão que lhes estava incumbida, acabamos entendemos que o simples culto dominical já é uma dádiva de Deus.

Talvez você conheça a história de Jim Elliot: Aquele missionário que tinha tudo para ser um grande homem na vida, pois era talentoso e dedicado aos estudos. Embora fosse tido como um homem promissor, sua verdadeira paixão estava em levar a palavra de Deus às tribos indígenas. Ele constantemente orava: "Consuma minha vida, Senhor. Eu não quero uma vida longa, mas sim cheio de Ti, Senhor Jesus. Satura-me com o óleo do teu Espírito...".

Após muita oração e a companhia de alguns amigos, ele resolve ir para os índios Quechua. Pouco tempo depois, Jim se lembra dos índios aucas (hoje conhecidos como Huaoranis) que tinham a fama de serem muito violentos e que não possuíam nenhum contato com o mundo exterior. Com o propósito de levar o evangelho aos índios huaoranis, o grupo começou a elaborar um plano que ficou conhecido como Operação Auca.

Pouco tempo depois o grupo resolve adentrar e estabelecer contato com aquela tribo. Ao chegarem na praia de seu acampamento, Nate e Jim avisaram aos outros que os aucas estavam vindo. Munidos de armas decidiram não utilizá-las. Pouco tempo depois chegaram os aucas e pouco esses cinco jovens puderam fazer. Seus corpos foram encontrados brutalmente perfurados por lanças e machados.

As esposas desses missionários, apesar da grande dor que sofreram, decidiram continuar com a missão, e algum tempo depois foram sucedidas na evangelização dos aucas. A tribo foi evangelizada e alguns anos mais tarde, o assassino de Jim Elliot, agora convertido ao Senhor Jesus e líder da igreja na aldeia batizou a filha de Jim e Elizabeth no rio onde seu pai tinha sido morto.

Jim Elliot procurou servir a Jesus com todas as suas forças e a maior parte de sua vida e de seu ministério é contado por sua esposa Elizabeth em dois livros publicados posteriormente. Sua célebre frase, encontrada em seu diário nos inspira a entregar sem reservas a nossas vidas nas mãos do Mestre: "Aquele que dá o que não pode manter, para ganhar o que não pode perder, não é um tolo".¹

Assim como Jim Elliot e seus amigos sabiam que viver para Cristo era o que mais lhes importava, também devemos ter a mesma e seguirmos as palavras de Paulo que dizem: "Prossigo para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus" (Fp 3.14).

2. Quando Deus guia seu povo, ele os abençoa.

"Porém eu não quis ouvir a Balaão; pelo que ele vos abençoou grandemente e eu vos livrei da sua mão" (v.10). Queridos, vemos aqui como Josué discorre dizendo ao povo o quanto Deus havia protegido-os de inúmeros ataques e maldições que os outros povos desejam lançar contra eles. Sabemos que Balaão havia sido chamado por Balaque, rei de Moabe (v.9), para lançar maldição sobre Israel - mas Deus não permitiu que tal coisa fosse feita.

Neste momento nos lembramos do Salmo 91.7,10 que diz: "Mil cairão ao teu lado, e dez mil à tua direita, mas não chegará a ti. Nenhum mal te sucederá, nem praga alguma chegará à tua tenda".

É por demais salutar que entendamos que o cristão não pode ser atingido por praga alguma feita contra ele. É totalmente estranho às Escrituras o fato de pessoas professarem a fé cristã e mesmo assim viverem temendo "forças ocultas" ou "trabalhos de macumba" feitos contra ela. Certo estou de que não devemos subestimar o inimigo - pois o único capaz de derrotá-lo é Deus e não nós -, contudo, nos deparamos com muitas pessoas na igreja que dizem crer num Deus soberano e onipotente em suas vidas, mas constantemente negam sua fé na prática, pois vivem temendo mais ao Diabo do que a Deus (já escrevi sobre isso - A quem devemos temer?).

3. Não são as armas humanos que conquistam a vitória.

"Não foi a espada e o arco que lhes deram a vitória" (v.12). Após discorrer sobre como eles haviam presenciado a mão protetora do Senhor, que havia os tirado do Egito, os havia protegido contra o inimigo e os havia feito vitoriosos diante de inúmeras batalhas, agora ele passa a instar-lhe para não confiarem em suas armas, tampouco acharem que estas foram a razão de sua vitória.

Lembremos de Gideão (posterior a Josué), quando derrotou o exército de midianitas - que ficavam invadindo a terra dos israelitas - de forma inesperada e ousada. O Senhor já havia dito a Gideão: "Muito é o povo que está contigo, para eu dar aos midianitas em sua mão; a fim de que Israel não se glorie contra mim, dizendo: A minha mão me livrou" (Jz 7.2). Assim como o Senhor falou a Gideão e os seus, também salientou ao povo - por meio de Josué - para que não pensasse que a sua própria força havia sido a causa das suas conquistas.

Precisamos atentar para que, embora o homem seja responsável diante de Deus - e acredite, isso é muito, mas muito importante mesmo -, essa responsabilidade de modo algum fere a soberania do Senhor. Devemos levar cativo que nossa responsabilidade está subordinada à soberania plena de Deus sobre todos os eventos do mundo - quer sejam bons, quer sejam maus. Se não fosse assim, como José conseguiria ter controlado o curso de sua vida? De que modo Moisés conseguiria operar tantos milagres no Egito e abrir o mar Vermelho com sua própria força? Como Gideão teria vencido aquele exército que "subiam com os seus gados e tendas; vinham como gafanhotos, em grande multidão que não se podia contar, nem a eles nem aos seus camelos; e entravam na terra, para a destruir" (Jz 6.5)?

Salmo 20.7 nos diz qual a atitude de um crente diante das batalhas da vida: "Uns confiam em carros e outros em cavalos, mas nós faremos menção do nome do SENHOR nosso Deus". Assim como estes homens deveriam saber que suas forças não estavam em artifícios humanos, nós também devemos fazer o mesmo.

Paulo também expressou essa certeza ao dizer: "Mas pela graça de Deus sou o que sou; e a sua graça para comigo não foi vã, antes trabalhei muito mais do que todos eles; todavia não eu, mas a graça de Deus, que está comigo" (1Co 15.10).

4. Devemos seguir ao Senhor acima de todas as coisas.

"Porém eu e a minha casa serviremos ao Senhor" (v.15). Josué já havia dito ao seu povo: "Agora temam o Senhor e sirvam-no com integridade e fidelidade. Joguem fora os deuses que os seus antepassados adoraram além do Eufrates e no Egito, e sirvam ao Senhor. Se, porém, não lhes agrada servir ao Senhor, escolham hoje a quem irão servir, se aos deuses que os seus antepassados serviram além do Eufrates, ou aos deuses dos amorreus, em cuja terra vocês estão vivendo" (v.14,15) . Josué aqui fala com ironia contra o povo de Deus, dizendo-lhes que restavam apenas duas opções: Servir aos deuses que os seus antepassados serviram além do Eufrates (v.15) ou servir ao deuses dos amorreus, em cuja terra vocês estão vivendo.

Vejamos que Josué lhes expõe duas opções ruins - não há o Deus verdadeiro para eles escolherem! Josué fala de tal modo para lhes mostrar a gravidade da situação em que estão e para que visualizassem que estão à beira da ruína.

O livro de Juízes retrata como foi a vida do povo de Israel após a morte de Josué. Nos é dito que constantemente eles "fizeram o que o Senhor reprova" (Jz 2.11; 3.12; 3.17; 4.1; 6.1; 10.6; 13.1).

A passagem de hoje deseja mostrar-nos que mesmo que todos ao nosso redor venham a desviar-se e passem a seguir outros deuses - que "são vaidade... como a palmeira, obra torneada, porém não podem falar; certamente são levados, porquanto não podem andar" (Jr 10.3,5) - o verdadeiro cristão deve e permanecerá firme.

Que possamos crescer na sabedoria e confiança no Senhor, "para que não sejamos mais meninos inconstantes, levados em roda por todo o vento de doutrina, pelo engano dos homens que com astúcia enganam fraudulosamente" (Ef 4.14).

Amém

quinta-feira, 16 de abril de 2015

se creres veras a gloria de Deus




Jo. 11:40 (Marta v. 21-26 e 39-40, Maria v. 32).

Introdução: Não é somente crer, é necessário confiar que Deus tem a resposta. Pois vivemos em um mundo de incredulidade, onde as pessoas tentam se salvar de qualquer maneira, com as suas próprias forças e maneiras. Porém, somente em Jesus temos a solução e a salvação.

Vejamos a história de Lázaro: "Senhor, se tu estivestes aqui, meu irmão não teria morrido".
O que Marta queria dizer:
- Senhor não entendo por que demorastes tanto para vir ter conosco.
- Não entendo por que deixastes morrer aquele a quem amavas.
- Não entendo como deixastes a dor e o sofrimento rasgar a nossa alma. Sendo que a tua presença poderia ter impedido este sofrimento.
- Por que não viestes antes? Agora é tarde, ele já está morto a quatro dias.


Jesus respondeu: "Vocês podem não entender, mas, se, creres verás a Glória de Deus".

Abraão: Não entendeu porque Deus pediu o sacrifício do filho, mas confiou, e viu a Glória de Deus na sua restituição (Monte Moriá).
Jacó: Não compreendia porque o seu filho José lhe foi tirado, mas viu a Glória de Deus quando contemplou o rosto daquele filho que agora era governador do Egito e preservou a sua própria vida e de toda a sua família.

José: Não compreendia a crueldade de seus irmãos e o falso testemunho de uma adúltera, a injustiça e os longos anos de cativeiro, porém, quando ascendeu a governador daquela nação e pode salvar muitas vidas inclusive da sua família, e que o nome do Senhor foi glorificado, ele viu a glória de Deus.
Moisés: Não entendeu porque Deus o retinha em Midiã por quarenta anos, mas viu a Glória d’Ele no Monte Horebe e foi chamado a tirar Israel do Egito.
Ana: Não compreendia o porque não tinha filhos, depois ela entendeu o plano de Deus para Israel através da vida de Samuel e Deus lhe deu outros filhos e ela viu a glória de Deus.
Jó: Não compreendia o tamanho sofrimento de um homem justo, mas ao ser restaurado em dobro, viu a Glória de Deus. (Jó 19:25, Jó 42).

Os Discípulos: Não compreenderam a morte de Jesus, mas quando Ele ressuscitou e ascendeu ao céu e deixou o Consolador (Espírito Santo), no dia de pentecostes viram a Glória de Deus.

Talvez sua vida esteja assim eu não entendo.
- Porque Deus deixou meu ente querido ser levado?
- Porque Ele permitiu que a aflição me açoitasse?
- Estes caminhos tortuosos que o senhor está me guiando.
- Porque foram desmantelados os meus planos que pareciam tão bons?
- Porque as minhas bênçãos estão demorando tanto?
- Porque 
enfermidade está me assolando?
Você não tem que entender todos os caminhos de Deus, todas as maneiras que Ele dirige a sua vida, Ele não espera que você entenda tudo.
Você não espera que seu filho entenda tudo, você quer apenas que ele confie em você. está 


Conclusão: Um dia verás a Glória de Deus nas coisas que não entendes. Basta apenas crer e confiar em Jesus entregando a sua vida a Ele e terás vida com abundância


terça-feira, 14 de abril de 2015

Qual é o poder da oração?"

Qual é o poder da oração?"
Resposta:
A idéia de que oração possui poder é bem popular. De acordo com a Bíblia, o poder da oração é simplesmente o poder de Deus, o qual escuta e responde às orações. Considere o seguinte:
1) O Senhor todo-poderoso pode fazer qualquer coisa; não há nada impossível para Ele (Lucas 1:37).

2) O Senhor todo-poderoso convida o Seu povo a orar a Ele. Oração a Deus deve ser feita de uma forma bem persistente (Lucas 18:1); com ação de graças (Filipenses 4:6); em fé (Tiago 1:5), de acordo com a vontade de Deus (Mateus 6:10), para a glória de Deus (João 14:13-14) e de um coração correto diante de Deus (Tiago 5:16).

3) O Senhor todo-poderoso escuta as orações de Seus filhos. Ele nos manda orar, e promete escutar nossas orações. “Na minha angústia, invoquei o SENHOR, gritei por socorro ao meu Deus. Ele do seu templo ouviu a minha voz, e o meu clamor lhe penetrou os ouvidos” (Salmos 18:6).

4) O Senhor todo-poderoso responde às orações. “Eu te invoco, ó Deus, pois tu me respondes; inclina-me os ouvidos e acode às minhas palavras” (Salmos 17:6). “Clamam os justos, e o SENHOR os escuta e os livra de todas as suas tribulações” (Salmos 34:17).

Um outra idéia popular é que a quantidade de fé determina se Deus vai ou não responder as nossas orações. No entanto, às vezes o Senhor responde nossas orações apesar da nossa falta de fé. Em Atos 12, a igreja ora pela libertação de Pedro da prisão (v.5), e Deus responde suas orações (v.7-11). Pedro bate à porta do lugar onde as pessoas estavam reunidas para orar, mas aqueles que estavam orando de primeira se recusaram a acreditar que realmente era Pedro. Eles oraram para que Pedro fosse liberto, mas não acreditavam que iriam receber uma resposta à sua oração.


O poder da oração não vem de nós – não são palavras especiais que dizemos ou um jeitinho especial que oramos ou até mesmo quão frequentemente repetimos nossas orações. O poder da oração não é baseado em que direção nos viramos ou qual a posição dos nossos corpos quando oramos. O poder da oração não vem do uso de artefatos, imagens, velas ou do rosário. O poder da oração é baseado em Quem escuta nossa oração e a ela responde. Oração nos coloca em contato com o Deus todo-poderoso, e devemos esperar grandes resultados, quer Deus queira nos dar ou negar o que pedimos, ou até mesmo se Ele pede para que esperemos nEle. Qualquer que seja a resposta das nossas orações, o Deus a quem oramos é a fonte de todo o poder. Ele pode e vai nos responder de acordo com a Sua perfeita vontade e no momento que Ele julgar correto.


Leia mais:http://www.gotquestions.org/Portugues/poder-da-oracao.html#ixzz3XLik4WjB

sexta-feira, 3 de abril de 2015

Como continuar crescendo espiritualmente

Como continuar crescendo espiritualmente
 II Pedro 3:18 
 Leia: Efésios 4:14-16 I. Para crescer espiritualmente, é preciso ter a vida eterna.
Hoje em dia, a nossa tecnologia humana aperfeiçoou a arte de imitar as plantas de modo que às vezes é muito difícil para nós distinguir o plástico ou o falso de um real. Mas não importa o quão bonitas são as plantas artificiais, mas elas não possuem a vida que as plantas reais têm. É por isso que elas não crescem. Crescer distingue o falso do verdadeiro.
Para crescer espiritualmente, é preciso ter a vida de Jesus em seu coração. Uma pessoa pode imitar o que os cristãos estão fazendo como ir à igreja ou dar oferta, mas se ela não tem Cristo em seu coração, essas boas obras não vão torná-lo verdadeiramente cristão e filho de Deus. Ele deve nascer na família de Deus, aceitando Jesus em seu coração.
A. Nós recebemos a vida eterna ao receber Jesus.
I João 5:11-12 E o testemunho é este: que Deus nos deu a vida eterna; e esta vida está em seu Filho. Quem tem o Filho tem a vida quem não tem o Filho de Deus não tem a vida”
B. A Palavra de Deus nos faz saber que temos a vida eterna.
O verdadeiro cristão tem a certeza da salvação. O verdadeiro cristão não tem medo da morte, porque ele sabe que ele tem a vida eterna em Cristo.
I João 5:13 Estas coisas vos escrevi, para que saibais que tendes a vida eterna, e para que creiais no nome do Filho de Deus”
C. Esta vida em Cristo nos deu novo propósito para viver.
Uma das marcas de um verdadeiro cristão é a generosidade. Depois de se tornar um cristão verdadeiro, você começa a não viver para si mesmo, mas para Cristo.
II Coríntios 5:15 E ele morreu por todos, para que os que vivem não vivam mais, para si, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou”

II. Para a semente iniciar o crescimento, ela deve ser plantada no chão primeiro

Deus permite o crente ser enterrado em problemas, provações e perseguições. Este processo divino faz a nossa velha natureza morrer para que uma nova vida germine e comece a crescer nas nossas vidas.
João 12:24 Na verdade, na verdade vos digo que, se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica ele só; mas se morrer, dá muito fruto”
A Bíblia retrata o crente em Cristo Jesus como vasos de barro, e Jesus é o tesouro. É para nos deixar perceber que a vida não é sobre nós, mas sobre Jesus Cristo. Nosso objetivo é manifestar a vida de Jesus em nossa carne mortal, para que em nossas fraquezas Deus seja glorificado.
II Coríntios 4:7-11 Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus, e não de nós. Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desanimados;Perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos; Trazendo sempre por toda a parte a mortificação do SENHOR Jesus no nosso corpo, para que a vida de Jesus se manifeste também em nossos corpos; E assim nós, que vivemos, estamos sempre entregues à morte por amor de Jesus, para que a vida de Jesus se manifeste também na nossa carne mortal”
II Coríntios 4:17-18 “Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós um peso eterno de glória mui excelente; Não atentando nós nas coisas que se vêem, mas nas que se não vêem; porque as que se vêem são temporais, e as que se não vêem são eternas”
O exemplo de Paulo: II Coríntios 11:24-28 Recebi dos judeus cinco quarentenas de açoites menos um. Três vezes fui açoitado com varas, uma vez fui apedrejado, três vezes sofri naufrágio, uma noite e um dia passei no abismo; Em viagens muitas vezes, em perigos de rios, em perigos de salteadores, em perigos dos da minha nação, em perigos dos gentios, em perigos na cidade, em perigos no deserto, em perigos no mar, em perigos entre os falsos irmãos; Em trabalhos e fadiga, em vigílias, em fome e sede, em jejum muitas vezes, em frio e nudez. Além das coisas exteriores, me oprime cada dia o cuidado de todas as igrejas”
Filipenses 3:10 Para conhecê-lo, e à virtude da sua ressurreição, e à comunicação de suas aflições, sendo feito conforme à sua morte;”
Romanos 8:28 E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que são chamados por seu decreto”

III. O crescimento espiritual envolve dieta espiritual adequada e exercício físico

A. Alimento Espiritual:
1. A palavra de Deus é o nosso alimento espiritual. Hebreus 5:12-14 Porque, devendo já ser mestres pelo tempo, ainda necessitais de que se vos torne a ensinar quais sejam os primeiros rudimentos das palavras de Deus; e vos haveis feito tais que necessitais de leite, e não de sólido mantimento. Porque qualquer que ainda se alimenta de leite não está experimentado na palavra da justiça, porque é menino. Mas o mantimento sólido é para os perfeitos, os quais, em razão do costume, têm os sentidos exercitados para discernir tanto o bem como o mal” 
BExercício Espiritual:
1. Devemos colocar em prática tudo o que ouvimos e lemos na Palavra de Deus. Com isso, seremos capazes de construir nossas vidas sobre a Rocha que é Jesus Cristo, o fundamento das nossas vidas.
2. Mateus 7:24-25 "Todo aquele, pois, que escuta estas minhas palavras, e as pratica, assemelhá-lo-ei ao homem prudente, que edificou a sua casa sobre a rocha; E desceu a chuva, e correram rios, e assopraram ventos, e combateram aquela casa, e não caiu, porque estava edificada sobre a rocha”
É somente após a chuva, as inundações e os ventos testando nossas vidas que vamos ser capazes de provar em que tipo de fundação estamos.

IV. Para crescer espiritualmente, é preciso estar plantados na casa do SenhorA. Estar plantados na casa do Senhor significa pertencer à família de Deus em uma igreja local. A igreja tem um papel importante em nosso crescimento espiritual. Salmos 92:12-14 O justo florescerá como a palmeira; crescerá como o cedro no Líbano. Os que estão plantados na Casa do SENHOR florescerão nos átrios do nosso Deus. Na velhice ainda darão frutos; serão viçosos e florescentes”

I Coríntios 12:12 Porque, assim como o corpo é um, e tem muitos membros, e todos os membros, sendo muitos, são um só corpo, assim é Cristo também”
Conclusão:
1. Para crescer espiritualmente, é preciso ter a vida eterna.
2. Para a semente iniciar o crescimento, ela deve ser enterrada no chão primeiro.
3. O crescimento espiritual envolve dieta espiritual adequada e exercício físico
4. Para crescer espiritualmente, é preciso estar plantados na casa do Senhor.