sexta-feira, 23 de março de 2018

Os 7 espiritis de Deus

Os sete Espíritos de Deus– sete lâmpadas de fogo

4:5 E do trono saíam relâmpagos, e trovões, e vozes; e diante do trono ardiam sete lâmpadas de fogo, as quais são os sete espíritos de Deus.

As sete lâmpadas de fogo, as quais são os sete Espíritos de Deus.

           Os sete Espíritos de Deus segundo estudo podem representar o que é dito em Isaías 11.2, que fala sobre a vinda de um homem do Renovo, homem de Nazaré, referindo-se a Jesus Cristo que nasceu há 700 anos após, onde neste repousaria Espírito do Senhor, o espírito de sabedoria e de entendimento, o espírito de conselho e de fortaleza, o espírito de conhecimento e de temor do Senhor” que são os sete espíritos.

 

Versículos:

E repousará sobre ele o Espírito do Senhor, o espírito de sabedoria e de entendimento,

o espírito de conselho e de fortaleza, o espírito de conhecimento e de temor do Senhor.
Isaías 11:2

Quando o Senhor lavar a imundícia das filhas de Sião, e limpar o sangue de Jerusalém,

do meio dela, com o espírito de justiça, e com o espírito de ardor.
Isaías 4:4

E, quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, e da justiça e do juízo.
Do pecado, porque não crêem em mim;
Da justiça, porque vou para meu Pai, e não me vereis mais;
E do juízo, porque já o príncipe deste mundo está julgado.
João 16:8-11

Mas, quando vier aquele Espírito de verdade, ele vos guiará em toda a verdade; porque não falará de si mesmo,

mas dirá tudo o que tiver ouvido, e vos anunciará o que há de vir.
João 16:13

E fez-lhe, de ouro puro, sete lâmpadas com os seus espevitadores e os seus apagadores;

Êxodo 37:23

E os castiçais com as suas lâmpadas de ouro finíssimo, para as acenderem segundo o costume, perante o oráculo.
2 Crônicas 4:20

E, quanto à semelhança dos seres viventes, o seu aspecto era como ardentes brasas de fogo, com uma aparência de lâmpadas;

o fogo subia e descia por entre os seres viventes, e o fogo resplandecia, e do fogo saíam relâmpagos;
Ezequiel 1:13

E disse-me: Que vês? E eu disse: Olho, e eis que vejo um castiçal todo de ouro, e um vaso de azeite no seu topo,

com as suas sete lâmpadas; e sete canudos, um para cada uma das lâmpadas que estão no seu topo.
Zacarias 4:2

João, às sete igrejas que estão na Ásia: Graça e paz seja convosco da parte daquele que é,

e que era, e que há de vir, e da dos sete espíritos que estão diante do seu trono;

Apocalipse 1:4

¶ E ao anjo da igreja que está em Sardes escreve: Isto diz o que tem os sete espíritos de Deus, e as sete estrelas:

Conheço as tuas obras, que tens nome de que vives, e estás morto.
Apocalipse 3:1

E olhei, e eis que estava no meio do trono e dos quatro animais viventes e entre os anciãos um Cordeiro,

como havendo sido morto, e tinha sete pontas e sete olhos, que são os sete espíritos de Deus enviados a toda a terra.
Apocalipse 5:6

E o anjo tomou o incensário, e o encheu do fogo do altar, e o lançou sobre a terra;

e houve depois vozes, e trovões, e relâmpagos e terremotos.
Apocalipse 8:5

E houve vozes, e trovões, e relâmpagos, e houve um grande terremoto,

como nunca houve desde que há homens sobre a terra; tal foi este tão grande terremoto.
Apocalipse 16:18



 

terça-feira, 20 de março de 2018

Aspecto da Paciencia

A PACIÊNCIA E OS ASPECTOS DA VIDA CRISTÃ - paciência’. ‘A paciência, que só desenvolve nas provas (Tg 1.2), pode ser passiva, ou seja, igual a ‘tolerância, resignação’, como: (a) nas provas em geral (Lc 21.19; Mt 24.13; Rm 12.12); (b) nas provas que sobrevêm ao serviço no Evangelho (2 Co 6.4 ; 12.12; 2 Tm 3.10); (c) sob castigo, que é a prova considerada a vir da mão de Deus, nosso Pai (Hb 12.7); (d) sob aflições imerecidas (1 Pe 2.20); ou ativa, ou seja, igual a ‘persistência, perseverança’, como: (e) ao fazer o bem (Rm 2.7); (f) na produção de frutos (Lc 8.15); (g) no correr a corrida proposta (Hb 12.1).A paciência aperfeiçoa o caráter cristão (Tg 1.4), e a participação na paciência de Jesus é, portanto, a condição na qual os crentes virão a ser admitidos a reinar com Ele (2 Tm 2.12; Ap 1.9). Para esta paciência, os crentes são ‘corroborados em toda a fortaleza’ (Cl 1.11), ‘pelo Seu Espírito no homem interior’ (Ef 3.16)”.O maior exemplo conhecido biblicamente como o homem de maior paciência é com certeza Jó. (Tg 5.11 Como sabeis, temos por bem-aventurados os que perseveraram. Ouvistes da paciência de Jó, e vistes o fim que o Senhor lhe deu. O Senhor é cheio de misericórdia e compaixão.)

segunda-feira, 19 de março de 2018

Era para ser 11 dias e se passaram 40 anos

Os hebreus viveram no Egito por 430 anos (Êxodo 2,40). No final deste período foram submetidos a trabalhos forçados. Então Moisés, tendo Araão como portavoz, recebeu de Deus a missão de conduzir o povo para formar uma nação (Êxodo 3 - 4), na Palestina, a Terra Prometida. Isso aconteceu, independente primeiro da crueldade do Faraó e da infidelidade do próprio povo (Josué 24). O êxodo dos hebreus é contado em Êxodo 14.

O livro do Êxodo conta que os filhos de Israel, tendo fugido do Egito, caminharam pelo deserto durante 40 anos:

16.35: E comeram os filhos de Israel maná quarenta anos, até que entraram em terra habitada; comeram maná até que chegaram aos termos da terra de Canaã.

A sua pergunta é interessante por que insinua uma visão pouco comum. Normalmente não se aborda essa questão, ou seja, o fato que a caminhada do povo pudesse ter durado menos tempo se ele tivesse sido fiel. O texto em Números 14, que conta a revolta de Israel, poderia ser uma base para essa sua hipótese. Nesse texto, com o povo já às portas da Palestina, os hebreus duvidam da capacidade do Senhor de lhes conduzir na Terra Prometida e pretendem voltar ao Egito. Sob a intercessão de Moisés Deus perdoa o povo, mas diz que ninguém daqueles ali presente entrará na Terra Prometida, mas morrerão no deserto (exceto Cabeb e Josué) e conclui dizendo:

por quarenta naos levareis o peso de vossas faltas e sabereis o que é o fato de me abandonar.

Poderíamos ligar também com quanto contado em Juízes 13,1: o povo desobedece a Deus e é entregue, por 40 anos, nas mãos dos filisteus. E ainda com o Salmo 95,10: Quarenta anos estive desgostado com esta geração, e disse: É um povo que erra de coração, e não tem conhecido os meus caminhos.
 
Não sabemos como teria sido se o povo não tivesse pecado. Além do mais a leitura que julga os 40 anos como punição pode ser sempre uma interpretação. Deuteronômio, por exemplo, parece mais otimista. Diz, de fato, que Deus esteve sempre presente no deserto, não deixando faltar nada (2,7); nesse caminho o povo foi sempre guiado pelo Senhor (8,2).

A leitura mais incisiva do número 40 vem de uma ótica simbólica. Nesta ótica, o período de tempo delimitado com esse número é proprício para a ação de Deus, seja como purificação que como manifestação.

Muitos textos bíblicos revelam o valor simbólico deste número:

Moisés, esteve na nuvem, quando subiu o Sinai para receber a Lei, 40 dias e 40 noites (Êxodo 24,18);Os exploradores de Canaã, enviados por Moisés, levaram 40 dias para explorar a Terra Prometida (Números 13,24);Quando há paz, no livro dos Juízes, a terra "sossega por 40 anos" (3,11; 5,32; 8,22);Davi reinou 40 anos (2Samuel 5,4) e também Salomão (1Reis 11,42). O mesmo período teria reinado Saul, segundo Atos dos Apóstolos 13,21;A caminhada de Elias até o Horeb, depois de ter sido alimentado por Deus, durou 40 dias e quanrenta noites (1Reis 19,8);Jonas dá a Nínive o prazo de 40 dias para que se converta (3,4);Jesus, depois do batismo, jejua 40 dias e 40 noites (Mateus 4,2). Durante esse período, segundo Marcos 1,13, foi tentado por Satanás (veja também Lucas 4,2);Atos 1,3 diz que Jesus, depois da sua ressurreição, durante 40 dias apareceu aos discípulos.

A peregrinaçao e o calor dos 40 para Deus

Os hebreus viveram no Egito por 430 anos (Êxodo 2,40). No final deste período foram submetidos a trabalhos forçados. Então Moisés, tendo Araão como portavoz, recebeu de Deus a missão de conduzir o povo para formar uma nação (Êxodo 3 - 4), na Palestina, a Terra Prometida. Isso aconteceu, independente primeiro da crueldade do Faraó e da infidelidade do próprio povo (Josué 24). O êxodo dos hebreus é contado em Êxodo 14.

 

O livro do Êxodo conta que os filhos de Israel, tendo fugido do Egito, caminharam pelo deserto durante 40 anos:

16.35: E comeram os filhos de Israel maná quarenta anos, até que entraram em terra habitada; comeram maná até que chegaram aos termos da terra de Canaã.

 

A sua pergunta é interessante por que insinua uma visão pouco comum. Normalmente não se aborda essa questão, ou seja, o fato que a caminhada do povo pudesse ter durado menos tempo se ele tivesse sido fiel. O texto em Números 14, que conta a revolta de Israel, poderia ser uma base para essa sua hipótese. Nesse texto, com o povo já às portas da Palestina, os hebreus duvidam da capacidade do Senhor de lhes conduzir na Terra Prometida e pretendem voltar ao Egito. Sob a intercessão de Moisés Deus perdoa o povo, mas diz que ninguém daqueles ali presente entrará na Terra Prometida, mas morrerão no deserto (exceto Cabeb e Josué) e conclui dizendo:

por quarenta naos levareis o peso de vossas faltas e sabereis o que é o fato de me abandonar.

Poderíamos ligar também com quanto contado em Juízes 13,1: o povo desobedece a Deus e é entregue, por 40 anos, nas mãos dos filisteus. E ainda com o Salmo 95,10: Quarenta anos estive desgostado com esta geração, e disse: É um povo que erra de coração, e não tem conhecido os meus caminhos.
 

 

Não sabemos como teria sido se o povo não tivesse pecado. Além do mais a leitura que julga os 40 anos como punição pode ser sempre uma interpretação. Deuteronômio, por exemplo, parece mais otimista. Diz, de fato, que Deus esteve sempre presente no deserto, não deixando faltar nada (2,7); nesse caminho o povo foi sempre guiado pelo Senhor (8,2).

 

A leitura mais incisiva do número 40 vem de uma ótica simbólica. Nesta ótica, o período de tempo delimitado com esse número é proprício para a ação de Deus, seja como purificação que como manifestação.

Muitos textos bíblicos revelam o valor simbólico deste número:

Moisés, esteve na nuvem, quando subiu o Sinai para receber a Lei, 40 dias e 40 noites (Êxodo 24,18);Os exploradores de Canaã, enviados por Moisés, levaram 40 dias para explorar a Terra Prometida (Números 13,24);Quando há paz, no livro dos Juízes, a terra "sossega por 40 anos" (3,11; 5,32; 8,22);Davi reinou 40 anos (2Samuel 5,4) e também Salomão (1Reis 11,42). O mesmo período teria reinado Saul, segundo Atos dos Apóstolos 13,21;A caminhada de Elias até o Horeb, depois de ter sido alimentado por Deus, durou 40 dias e quanrenta noites (1Reis 19,8);Jonas dá a Nínive o prazo de 40 dias para que se converta (3,4);Jesus, depois do batismo, jejua 40 dias e 40 noites (Mateus 4,2). Durante esse período, segundo Marcos 1,13, foi tentado por Satanás (veja também Lucas 4,2);Atos 1,3 diz que Jesus, depois da sua ressurreição, durante 40 dias apareceu aos discípulos.

Alguns razoes pelo qual devemos louvar a Deus

Algumas razões pelas quais devemos louvar a Deus:
1- Acima de tudo, porque ELE É DEUS, DIGNO E MERECEDOR! (Sl 96:4 a 6; Ap 4:11).
2- Porque somos ordenados a fazê-lo (Sl 148:1).
3- Porque Deus habita no meio dos louvores (Sl 22:3).
4- Há poder no louvor (Sl 149:6).
5- Porque é bom louvar a Deus (Sl 92:1; Sl 135:3).
6- Porque fomos criados para isso (Is 43:21;Ef. 1:6; Apoc. 5:8 a 11).
7 - O louvor é o único ministério que não tem fim,pois é eterno (Apoc.5:8 a 11).

domingo, 18 de março de 2018

Quaes nome esta escrito no livro da vida

Quais nomes são escritos no “livro da vida”?

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A resposta da Bíblia

O “livro da vida”, também chamado de “rolo da vida” ou “livro de recordação”, contém os nomes daqueles que têm a perspectiva de receber o prêmio da vida eterna. (Revelação [Apocalipse] 3:5; 20:12;Malaquias 3:16) É Deus que determina quem são essas pessoas com base em seu histórico de obediência a ele. — João 3:16; 1 João 5:3.

Deus mantém cada um de seus servos leais em sua memória, como que escrevendo seus nomes num livro, “desde a fundação do mundo” da humanidade. (Revelação 17:8) O fiel Abel aparentemente foi o primeiro a ter seu nome escrito no livro da vida. (Hebreus 11:4) Mas esse livro não é uma mera lista de nomes; é uma prova de que Jeová é um Deus amoroso que “conhece os que lhe pertencem”. — 2 Timóteo 2:19;1 João 4:8.

Os nomes no “livro da vida” podem ser apagados?

Sim. Deus disse a respeito de pessoas desobedientes no Israel antigo: “Extinguirei do meu livro aquele que tiver pecado contra mim.” (Êxodo 32:33) Mas, se formos fiéis, nosso nome continuará no “rolo da vida”. — Revelação 20:12.

Missao esta no coraçao de Deus

Tema: Missões

Texto: I Coríntios 9:16

Introdução: Toda igreja evangélica fala de missões. Mas, onde está missões? Nos livros da biblioteca? Na cabeça dos lideres? Nas colunas do jornal da denominação?

Deus quer colocar missões dentro de nosso coração.

I. Missões no coração de Deus.

1. Deus amou todo o mundo e por isso decidiu estabelecer para ele um plano missionário, que tem como ponto fundamental o sacrifício de Jesus. João 3:16

2. As bases do plano missionário de Deus tanto podem ser encontradas na chamada de Abraão, Gênesis 12:3 bem como na própria criação do primeiro homem, posto que se pode entender um autêntico plano missiológico nas primeiras declarações proferidas pelo criador. Deus disse: “Frutificai e multiplicai-vos, e enchei a terra”, Gênesis 1:28

II. Missões no coração dos profetas

1. Missões no coração de Davi, Salmo 2:8 – Salmo 96:31
2. Missões no coração de Salomão, Provérbios 11:30
3. Missões no coração de Isaías, Isaías 6:8 – Isaías 62: 6
4. Missões no coração de Jeremias, Jeremias 1:5
5. Missões no coração de Jonas, Jonas 1:2
6. Missões no coração de Joel, Joel 1:29
7. Missões no coração Miquéias, Miquéias 4:11
8. Missões no coração de Ageu. Ageu 2:7
9. Missões no coração de Malaquias, Malaquias 4:2
10. Missões no coração de João Batista, João 1:29

III. Missões no coração de Cristo

1. Encarnou-se para fazer missões, Lucas 19:10
a. O filho de Deus veio a este mundo como um missionário. Veio decidido a cumprir uma missão redentora, que somente Ele era capaz de efetuar. Todos os missionários que atualmente existem no mundo nada mais fazem do que seguir-lhe os passos. Ele é, por excelência, o pioneiro universal de missões dentro do plano eclesiológico das Escrituras.
2. Viveu sempre em função de missões. Mateus 4:23-24
a. Missões pressupõe uma dedicação ao homem integral. Assim, o Senhor Jesus dedicou-se durante os três anos e meio de seu abençoado ministério, a fazer missões dentro desse prisma. Ele ensinou, pregou e curou. Ensinando, cuidou da mente humana. Pregando, atingiu o coração e as necessidades da alma. Curando, deu ao corpo a oportunidade de ser também restaurado pelo Salvador de todos nós.
3. Sua morte foi absolutamente missionária, Mateus 20:28
a. Ele não morreu como um mártir. Ele poderia fugir, poderia dispensar, poderia escapar de morrer. Mas decidiu oferecer sua vida em resgate de quantos nele viessem a crer em todos os tempos e lugares. Morte missionária no mais alto sentido, porque a morte que produz resgate, compra vidas, redime corações, assegura felicidade e garante um lugar no céu.
4. Ressurreto, ordenou fazer missões, Marcos 16:15-16
a. Ele não era um mero “dador de ordens”. Ele primeiramente fazia e depois ordenava. Ele fez missões e depois estimulou, designou e incentivou os seus discípulos a fazerem o mesmo. Os discípulos fizeram missões em um sentido restritivo antes do Calvário, mas depois da ressurreição decidiram alcançar todo o mundo com a palavra do evangelho.
5. Hoje, no céu, é diretor universal de missões. Efésios 4: 11-12 – Apocalipse 5:9
a. Ele desceu as partes mais inferiores da terra para depois subir a regiões mais elevadas das mansões celestiais. Ele se tornou digno de dirigir a sua igreja, como cabeça e comandante. Ele ordena ministros, por ele mesmo escolhidos. Ele aponta a cada um o caminho a seguir e determina os campos missionários para os sues escolhidos.
b. No céu o seu nome, a sua glória e o seu sacrifício serão eternamente recordados em canções maviosas entoadas pelos que já lá estão e também pelos que hão de chegar, procedentes deste vale de lágrimas, mas redimidos pelo seu sacrifício, feito quando ele esteve aqui cumprindo missões. 

IV. Missões no coração da igreja primitiva

1. Missões no coração de Pedro. Atos 2:39
2. Missões no coração de Estevão. Atos 7
3. Missões no coração de Filipe. Atos 8:1-9
4. Missões no coração de Paulo. Tito 2:11 – Romanos 10: 15
5. Missões no coração dos crentes primitivos. Atos 8:1 

V. Missões em nosso coração

1. Sem missões, a igreja nunca será universal
a. A igreja foi edificada pelo Senhor Jesus (Mateus 16:18) com uma destinação inequívoca, a de ser universal. Ela foi projetada para incluir homens de todas as raças, de todas tribos, de todos os povos, de todas línguas e de todas as nações deste planeta. Apocalipse 5:9. Mas isto seria apenas uma formosa teoria se não houvesse a própria igreja tomada a decisão corajosa e inspirada de espalhar-se por todo o mundo, como sal da terra (Mateus 5:13), com o propósito exclusivo e determinado de “encher a terra”, a fim de encontrar dentre os seus bilhões de habitantes, todos pecadores e debaixo de condenação, um “povo para seu nome”.
2. Missões é o verdadeiro segredo do crescimento da igreja
a. Todos queremos que a igreja cresça. Muitos trabalham para que isto se concretize. Outros planejam de diferentes formas o seu crescimento. Mas, em verdade, o crescimento somente ocorre quando a própria igreja faz missões. Sem missões a igreja é um amontoado de congregações locais, isoladas e distantes umas das outras. Com missões a igreja e uma sucessão de comunidades interligadas por todo os continentes , cobrindo os quatro cantos da terra e impedindo o avanço da obra maléfica e destruidora de Satanás. Temos que fazer mais missões, para podermos crescer muito mais.
3. Missões, um fator de proteção nacional
a. Tem sido observado com bastante critério e segurança que a obra missionária é um importante fator de segurança para as nações que a praticam. Isto significa que quando uma igreja nacional se empenha em um grande projeto de missões estrangeiras, Deus se constrange a abençoar aquela obra, porque seu evangelho é pregado noutras regiões, mas abençoa também a igreja que promove, porque se trata de um compromisso de sua parte em manter a chama missionária acesa e bem desenvolvida. Qualquer país que enviar missionários receberá em troca uma proteção de Deus para si mesmo, a medida em que Deus atende os propósitos abençoadores do povo atingido pela obra missionária. 
4. Os grandes desafios do mundo moderno
a. Muitos tem notado que atualmente existem certos desafios para missões, muito mais fortes e graves que os que foram enfrentados em épocas anteriores. Atualmente temos os mais modernos meios de comunicação de massas mas também temos muito maior possibilidade de vermos as pessoas presas, isoladas e indispostas a tomarem tempo com a pregação de Deus
b. O mesmo rádio e televisão que serve para uma massiva divulgação das Escrituras é utilizado como meio de difusão de religiões falsas, de programas de lazer e de ideologias estranhas a vida cristã.
c. Poucos são os programas que a igreja mantém pela televisão, enquanto milhões a ela se conservam acorrentados, influenciados cegamente por tudo que de hediondo, mesquinho, diabólico ou superficial tem ela a apresentar.
5. Vamos fazer missões HOJE?
a. O desafio missionário não pode ser atendido depois, amanhã, mais tarde. Seria um crime cruzar os braços hoje, enquanto milhões perecem sem o conhecimento pessoal de Cristo. É uma desobediência gritante cruzar os braços e omitir-se ao labor missionário, enquanto milhões e milhões morrem absolutamente perdidos, condenados as cadeias eternas.
b. Devemos despertar para fazer missões agora, enquanto é possível. Usemos da liberdade que temos para levar a mensagem de liberdade aos que estão acorrentados pelas cadeias do pecado.

Conclusão: Missões é um imperativo de tal maneira importante e inadiável que não resta outra opção para a igreja do Senhor, neste final de tempo e nesta véspera da volta do Senhor Jesus.

Como tratar o irmao que peca

Como Tratar os Irmãos que Pecam?

A Bíblia muitas vezes ressalta o interesse que os cristãos devem ter pelo bem-estar espiritual dos irmãos. "Meus irmãos, se algum entre vós se  desviar da verdade, e alguém o converter, sabei que aquele que converte o pecador do seu caminho errado salvará da morte a alma dele e cobrirá multidão de pecados." (Tiago 5:19-20). Talvez a reação mais natural diante de um irmão que peca seja abandoná-lo, achando que cada pessoa deve tomar conta de si mesma. Mas as Escrituras ensinam que os cristãos são uma família, um corpo, e cada membro deve preocupar-se intensamente com o crescimento espiritual dos outros membros.

A Palavra ensina que deve haver distinção entre os irmãos que pecam. Nem todos os pecados refletem o mesmo tipo de coração e, portanto, assim como cada doença física requer um tratamento diferente, o mesmo acontece com as enfermidades espirituais. "E compadecei-vos de alguns que estão na dúvida; salvai-os, arrebatando-os do fogo; quanto a outros, sede também compassivos em temor, detestando até a roupa contaminada pela carne." (Judas 22-23). "Exortamo-vos, também, irmãos, a que admoesteis os insubmissos, consoleis os desanimados, ampareis os fracos e sejais longânimos para com todos." (1 Tessalonicenses 5:14). Estes textos agrupam em várias categorias os que estão em pecado, mostrando o tipo de ajuda necessária para cada caso.

Os que Tropeçam

"Irmãos, se alguém for surpreendido nalguma falta, vós, que sois espirituais, corrigi-o com espírito de brandura; e guarda-te para que não sejas também tentado.(Gálatas 6:1). Em alguns casos, o pecado pega o homem num momento de fraqueza e o enlaça. Nessa situação, outros irmãos devem conversar com aquele que tropeçou e ajudá-lo a se erguer novamente. Isso deve ser feito com um espírito de mansidão e delicadeza. Não ajuda muito repreender com severidade. É preciso que pensemos como gostaríamos de ser tratados numa situação dessa, porque todos tropeçamos e caímos no pecado uma vez ou outra, e faz-se necessário que os nossos irmãos com mansidão nos ajudem a voltarmos à fidelidade no serviço do Senhor. Paulo incentivou Timóteo a fazer apelos as pessoas e não repreendê-las de uma maneira áspera (1 Timóteo 5:1-2). Áqüila e Priscila mostraram sabedoria ao conversarem com Apolo em particular para ajudá-lo a aprender o caminho de Deus com mais precisão (Atos 18:24-26). O objetivo é recuperar o pecador e não apenas "cumprir o nosso dever" de admoestá-lo.

Os que Pecam

"A cautelai-vos. Se teu irmão pecar contra ti, repreende-o; se  ele se arrepender, perdoa-lhe. Se, por sete vezes no dia,  pecar contra ti e, sete vezes, vier ter contigo, dizendo: Estou arrependido, perdoa-lhe." (Lucas 17:3-4). Há casos em que o pecado é tão evidente que tem que ser enfrentado diretamente. Nesses casos, naturalmente, devemos estar preparados e ansiosos para aceitarmos o arrependimento do pecador e perdoar-lhe. Antes, porém, será necessário admoestar "os insubmissos", advertindo-os sem rodeios e estimulando-os a mudar (1 Tessalonicenses 5:14). Quando o pecado visível de Pedro feriu os irmãos gentios e levou outros cristãos judeus ao mesmo erro, Paulo o repreendeu face a face em público (Gálatas 2:11-14). Não se tratava de um irmão fraco em tropeço, mas um pecado de conseqüências públicas, por parte de Pedro, que precisava ser tratado. Qualquer um de nós pode precisar de uma repreensão direta às vezes. O livro de Provérbios nos incentiva a aceitar as admoestações e usá-las como uma oportunidade para fazer as devidas correções, apesar da repreensão ser dolorosa. No caso de Pedro, ele falou mais tarde a respeito do nosso "amado irmão Paulo" (2 Pedro 3:15), mostrando que ele não tinha nenhum rancor pelo fato de Paulo o haver repreendido abertamente.

Os que se Recusam a se Arrepender

"Nós vos ordenamos, irmãos, em nome do Senhor Jesus Cristo, que vos aparteis de todo irmão que ande desordenadamente e não segundo a tradição que de nós recebestes"; "Caso alguém não preste obediência à nossa palavra dada por esta epístola, notai-o; nem vos associeis com ele, para que fique envergonhado. Todavia, não o considereis por inimigo, mas adverti-o como irmão." (2 Tessalonicenses 3:6,14-15). Às vezes, um irmão que está em pecado não presta atenção ao estímulo e à admoestação de outros cristãos. Tanto pessoalmente quanto por carta, Paulo havia ensinado e admoestado aos tessalonicenses acerca da necessidade de trabalhar. Em 1 Tessalonicenses 5:14 ele tinha pedido que outros irmãos admoestassem os indisciplinados. Em 2 Tessalonicenses 3, mais uma vez ele adverte severamente os que se recusavam a trabalhar. Depois ele afirma claramente que, quando alguém se recusa a obedecer à Palavra de Deus após reiteradas admoestações, essa pessoa deve ser publicamente notada como infiel e os irmãos devem se afastar do contato social com ela. 1 Coríntios 5 trata de um caso semelhante. O pecado era diferente (um caso grave de imoralidade sexual), mas Paulo ordenou aqui também que o irmão que se achava no erro fosse publicamente reconhecido como infiel e que os outros não se associassem com ele, nem mesmo para comer com ele. Em Mateus 18:15-17, quem se recusa a se arrepender de um pcado cometido contra outra pessoa deve ser tratado da mesma forma.

Ao colocarmos em prática essa diretriz precisamos tomar certos cuidados. Em primeiro lugar, não se deve tomar essa atitude a primeira vez que alguém peca. Os casos descritos nos textos anteriores estavam em estágio avançado; já se haviam dado exortações. Em segundo lugar, a igreja deve estar ansiosa por receber o irmão que errou quando ele se arrepende. Ele não deve ser considerado um inimigo, mesmo após ser disciplinado pela congregação (2 Tessalonicenses 3:15). E, se ele retornar à fidelidade ao Senhor, deve ser recebido com muito amor e ternura (2 Coríntios 2:5-11).

Há três razões para essa atitude. Primeira: o amor pelo irmão que pecou. A esperança é que a pessoa, percebendo a gravidade de seu pecado, retorne ao Senhor e seja salva (1 Coríntios 5:5; 2 Tessalonicenses 3:14-15). Assim como o homem imoral de 1 Coríntios 5, muitos se arrependem hoje depois que a igreja a que pertencem os nota publicamente como infiéis (2 Coríntios 2:5-11). Segunda: o amor pela igreja. Paulo falou da influência contagiosa do pecado que é tolerado na igreja (1 Coríntios 5:6-8). Se as pessoas que não estão servindo ao Senhor fielmente permanecem na comunhão com a igreja, sua infidelidade será contagiosa e se espalhará aos outros membros da congregação. Por fim, o amor pelo Senhor. Essa ação deve ser tomada "em nome do Senhor Jesus Cristo" (2 Tessalonicenses 3:6; 1 Coríntios 5:4). Paulo disse que essa ordem põe a igreja à prova para descobrir se ela é fiel ao Senhor em todas as coisas (2 Coríntios 2:9). Muitas igrejas são reprovadas nesse teste. Talvez por causa de um desejo de não se tornarem impopulares ou por uma falta de coragem de enfrentar os membros que vivem persistentemente no pecado, muitas igrejas toleram os membros infiéis e não obedecem a esses princípios bíblicos. O nosso amor por Deus deve ser maior que o nosso desejo de recebermos a aprovação do homem.

Os que Ensinam Falsas Doutrinas

"Rogo-vos, irmãos, que noteis bem aqueles que provocam divisões e escândalos, em desacordo com a doutrina que aprendestes; afastai-vos deles, porque esses tais não servem a Cristo, nosso Senhor, e sim a seu próprio ventre; e, com suaves palavras e lisonjas, enganam o coração dos incautos." (Romanos 16:17-18). Os falsos mestres são perigosos e subversivos. Por essa razão, devem ser tratados com muito mais firmeza e urgência do que os irmãos que são infiéis ao Senhor de outras formas. Tito foi informado de que os falsos mestres precisam ser silenciados e reprovados severamente (Tito 1:10-16). Ele foi incentivado a rejeitá-los após somente duas advertências, por causa do perigo que eles representam para os outros cristãos (Tito 3:9-11). Essas talvez sejam declarações fortes nesta época de tolerância. Muitos passaram a crer que não há verdade absoluta e que todos devem crer no que quer que lhes faça sentir bem. A Bíblia ensina que há somente uma verdade, e que devemos encontrá-la, crer nela e segui-la para sermos salvos. Quem ensina doutrinas diferentes do que se acha nas Escrituras põe em risco a alma preciosíssima do seu semelhante.

Conclusão

É errado não fazer caso dos pecados cometidos por outros irmãos ou mesmo aceitá-los. Embora devamos ser humildes e agir em amor, devemos ajudar a recuperar aquele que tropeça, repreender o que peca abertamente, após reiteradas admoestações, afastarmo-nos daquele que se recusa a se arrepender e, após apenas uma ou duas admoestações, rejeitar os que ensinam doutrinas falsas. Devemos ter coragem e fé no Senhor para obedecermos suas instruções.

quinta-feira, 1 de março de 2018

AS OBRAS DA CARNE E OS FRUTOS DO ESPIRITO

AS OBRAS DA CARNE E O FRUTO DO ESPÍRITO
  (Gl 5.16-18).
Quem anda no Espírito, não necessita satisfazer a concupiscência da carne. Age como um cidadão dos céus e investe no céu, não necessitando da lei (5.16).

Carne e espírito são dois extremos existentes em n9ós e satisfazer a carne significa egoísmo, satisfazer o espírito é altruísmo (5.17). Guiar-se pelo Espírito é desfrutar da plena liberdade, é esquecer-se que há lei (5.18).

A palavra “carne”, tem vário significado na Bíblia, principalmente nas epístolas. Pode significar fraqueza física (Gl 4.13), o corpo, o ser humano (Rm 1.3), o pecado (v. 24), os desejos pecaminosos (Rm 8.8).

O contexto quando corretamente interpretado determina o significado da palavra. Aqui significa o conjunto de impulsos pecaminosos que dominam o homem natural. Da mesma maneira a palavra grega pneuma, “espírito” que se aplica ao Espírito Santo, espírito humano, aos anjos e aos espíritos imundos.

I. CLASSIFICAÇÃO DAS OBRAS DA CARNE

1. Pecados de ordem moral.
“Ora, as ob2.10da carne são conhecidas e são: prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, ciúmes, iras, discórdias, dissensões, facções, invejas, bebedices, glutonarias e coisas semelhantes a estas, a respeito das quais eu vos declaro, como já, outrora, vos preveni, que não herdarão o reino de Deus os que tais coisas praticam” (Gl 5.19-21).

A. Prostituição – a palavra grega usada é pornéia, que abrange todo o tipo de impureza sexual. Aqui estão incluídos todo tipo de pornografia, como quadros filme, produções pornográficas. Verifique ainda outros textos que apresentam a mesma expressão: (Mateus 5.32, 19.9, Atos 15.20,29, 21.25, 1ª Coríntios 5.1).

B. Impureza – a palavra grega akatharsia se refere aos pecados sexuais, atos pecaminosos, vícios e também pensamentos e desejos impuros. Outros textos que usam a mesma expressão são: Efésios 5.3, Colossenses 3.5.

C. Lascívia – é a palavra grega aselgeia, que é a sensualidade. É seguir as próprias paixões a ponto de perder a vergonha. É a porta aberta para uma vida de dissolução completa, controlada totalmente pelas paixões carnais.

2. Pecados de ordem religiosa.
A. Idolatria – do grego, e idolatria, é a adoração a espíritos, pessoas ou ídolos, ou a confiança em pessoas, instituições ou pessoas, atribuindo-lhe força e poder.

B. Feitiçarias – o termo grego é pharmakeia, que envolve a dominação de espíritos, magia negra, adoração de demônios e o uso de drogas e outros materiais, na prática da feitiçaria. Você ainda pode examinar os textos de Êx 7.11,22; 8.18; Ap 9.21; 18.23.

3. Pecados de ordem social.
A. Inimizades –  envolve intenções e ações fortemente hostis; antipatia e inimizade extremas.

B. Porfias – do grego, eris, abrange as brigas, oposição, luta por superioridade e pode ser encontrado também em Rm 1.29; 1ª Co 1.11; 3.3.

C. Emulações – no grego, zelos fala de ressentimento, inveja amargurada do sucesso dos outros. Outros textos: Rm 13.13; 1ª Co 3.3.
D. Iras –significa a ira ou fúria explosiva que irrompe através de palavras e ações extremamente violentas. Veja Cl 3.8.
E. Pelejas é a ambição egoísta e a cobiça do poder, que pode ser encontrada também em 2ª Co 12.20 e Fp 1.16,17.
F. Dissensões – do grego dichostasia, diz respeito aos grupos divididos dentro da congregação, formando conluios egoístas que destroem a unidade da igreja Deus sempre se preocupou com a unidade do seu povo, veja 1ª Co 11.19.
G. Heresias –significa introduzir ensinos cismáticos na congregação sem qualquer respaldo na Palavra de Deus, como em Rm 16.17.

H. Invejas –significando a antipatia ressentida contra outra pessoa que possui algo que não temos e queremos. É a inconformidade pois “ele tem e eu não!”.
I. Homicídios –é matar o próximo

J. Bebedices –  faz referência ao descontrole das faculdades físicas e mentais por meio de bebida embriagante.

L. Glutonarias – do grego, komos diz respeito às diversões, festas com comida e bebida de modo extravagante e desenfreado, envolvendo drogas, sexo e coisas semelhantes.

As palavras finais de Paulo sobre as obras da carne são severas e enérgicas: quem se diz crente em Jesus e participa dessas atividades iníquas exclui-se do reino de Deus, não terá salvação pois apenas se preocupou em aparentar e não em viver. Veja ainda 1ª Co 6.9.

II. OBRAS DO ESPÍRITO

“” (Gl 5.19-23).
Agora passamos a verificar as características do Fruto do Espírito, que, diferentemente das obras da carne passa a ser apresentado como uma unidade. É O único fruto que será produzido pelo Espírito de Deus. Não existe a possibilidade de ser diferente, pois não depende do indivíduo, mas sim da ação específica do Espírito de Deus.

O fruto do Espírito é o resultado de uma vida redimida pela fé em Jesus. Não é o resultado de uma imposição religiosa ou qualquer sistema religioso legalista.

É o modo de viver íntegro e honesto que a Bíblia chama “o fruto do Espírito”. Esta maneira de viver se realiza no crente quando ele permite que o Espírito dirija e influencie sua vida de tal maneira que subjugue o poder do pecado, especialmente as obras da carne, e ande em comunhão com Deus. O Espírito Santo é quem faz essas coisas na vida do cristão. É por isso que o apóstolo diz que: “contra essas coisas não há lei (v.23). “...pelos frutos sois conhecidos” (Mateus 7.16).

O fruto do Espírito inclui:

1. Caridade (Amor) – A palavra grega ágape, nos fala de um amor que apresenta o interesse e a busca do bem maior de outra pessoa sem nada querer em troca. Os textos de Romanos 5.5; 1ª Coríntios 13; Efésios 5.2 e Colossenses 3.14 ainda podem ser observados adicionalmente.

2. Gozo – sensação de alegria baseada no amor, na graça, nas bênçãos, nas promessas e na presença de Deus, bênçãos estas que pertencem àqueles que crêem em Cristo. Leia ainda Salmo 119.16; 2ª Coríntios 6.10 e 12.9 e ainda 1ª Pedro 1.8.

3. Paz -é a quietude no coração e na mente, baseados na convicção de que tudo vai bem entre o crente e seu Pai celestial. Pode ser ainda observada em Romanos 15.33; Filipenses 4.7; 1ª Tessalonissenses 5.23 e também Hebreus 13.20.

4. Longanimidade - fala de perseverança e paciência, a capacidade de ser tardio para irar-se ou para o desespero. Outros textos são Efésios 4.2; 2ª Timóteo 3.10 e também Hebreus 12.1.

5. Benignidade –significa não querer magoar a ninguém, nem mesmo lhe provocar qualquer tipo de dor. Leia ainda Efésios 4.32; Colossenses 3.12 e 1ª Pedro 2.3.

6. Bondade –é o zelo pela verdade e pela retidão, e repulsa ao mal; pode ser expressa em atos de bondade (Lucas 7.37-50) ou na repreensão e na correção do mal (Mateus 21.12,13).

7. Fé –é convicção da verdade de algo, fé; de uma convicção ou crença que diz respeito ao relacionamento do homem com Deus e com as coisas divinas, geralmente com a idéia inclusa de confiança e fervor santo nascido da fé e unido com ela; a convicção de que Deus existe e é o criador e governador de todas as coisas, o provedor e doador da salvação eterna em Cristo; fé com a idéia predominante de confiança (ou confidência) seja em Deus ou em Cristo, surgindo da fé no mesmo; convicção ou fé forte e benvinda de que Jesus é o Messias, através do qual nós obtemos a salvação eterna no reino de Deus; é a lealdade constante e inabalável a alguém com quem estamos unidos por promessa, compromisso, fidedignidade e honestidade. Você pode ainda examinar Mateus 23.23; Romanos 3.3; 1ª Timóteo 6.12; 2ª Timóteo 2.2; 4.7; Tito 2.10

8. Mansidão –é a moderação, associada à força e à coragem; descreve alguém que pode irar-se com eqüidade quando for necessário, e também humildemente submeter-se quando for preciso. Temos os exemplos de Jesus, de Paulo e de Moisés: 2ª Timóteo 2.25; 1ª Pedro 3.15; para a mansidão de Jesus, cf. Mateus 11.29 com 23; Marcos 3.5; a de Paulo, cf. 2ª Coríntios 10.1 com 10.4-6; Gálatas 1.9; a de Moisés, cf. Números 12.3 com Êxodo 32.19,20.

9. Temperança - apresenta o controle ou domínio sobre nossos próprios desejos e paixões, inclusive a fidelidade aos votos conjugais; também a pureza. Leia ainda 1ª Coríntios 7.9; Tito 1.8; 2.5.

Esse Fruto só é experimentado por quem vive LIVRE. Sujeitar-se novamente à lei é provar algo insosso, é não provar os sabores do fruto. Na verdade, esse fruto já foi explicado por Cristo em João 15.2. “Se vivemos no Espírito, andemos também no Espírito” (5.25). PARODIANDO: “Se vivemos na Liberdade de Cristo, Frutifiquemos os 9 sabores do Espírito”. Por fim, Paulo nos chama a viver em humildade, respeitando e evitando invejas e facções (5.26) porque a carne já está crucificada (5.24).

“E os que são de Cristo Jesus crucificaram a carne, com as suas paixões e concupiscências. Se vivemos no Espírito, andemos também no Espírito” (Gl 5.24-25).