domingo, 1 de março de 2015

Significado dos Nomes

                                      Significado               


                         dos Nomes

Nomes podem influenciar trazer bênção ou maldição para a vida da pessoa, afirmam alguns pastores. Livros e sites especializados afirmam que o nome Cláudio significa “coxo, manco e aquele que anda com dificuldade” e Mônica quer dizer “solitária e viúva”. Mas, será que esses nomes podem influenciar ou trazer uma carga negativa para a vida da pessoa, traçando-lhe o destino?
O pastor Jorge Linhares, da Igreja Batista Getsêmani, em Belo Horizonte (MG) afirma que sim, que os nomes podem ser amaldiçoados, pois amaldiçoar significa maldizer, praguejar. “A Bíblia diz que Nabal (2 Samuel 25:3) era maldoso e o seu nome realmente significava isso, Abrão teve seu nome mudado para que recebesse uma promessa. Por isso, podemos concluir que o nome pode amaldiçoar sim”, explicou.

De acordo com Linhares, autor do livro “O melhor nome para seu filho”, as culturas ocidentais não dão tanta importância aos nomes, já o povo de Israel se preocupava muito e não colocava qualquer nome em seus filhos. “No Brasil, 90% das pessoas não sabem o significado de seus nomes e colocam em seus filhos nomes motivados em personagens de novelas, pessoas famosas ou parentes. Só que um cristão precisa entender que um filho é herança do Senhor e deve merecer um nome bonito que vai lhe trazer satisfação. Foi o próprio Deus quem escolheu o nome de Jesus”. Linhares ainda contou que é procurado por muitas pessoas para orar contra o negativismo de alguns nomes. “Acho que prevenir é melhor do que remediar”, concluiu.

Para o pastor Franklin Ferreira, da Igreja Batista do Cosme Velho, bairro do Rio de Janeiro, não há nenhuma conexão entre nome e maldição. “Não acredito que nomes carreguem um significado que possa sugerir bênção ou maldição. Para a cultura ocidental, não existe essa carga negativa ligada aos nomes”. Franklin, que é teólogo e professor do Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil, explicou também que na Bíblia, geralmente, o nome era dado sempre após o nascimento.

Citando o exemplo dos filhos de Noemi (Rute 1:2-5), Malon (significa enfermidade) e Quilion (significa esgotamento), o professor explica que eles receberam esses nomes porque nasceram doentes, descartando a possibilidade de que seus nomes determinaram seus destinos (Malon e Quilion morreram jovens). “Ficaremos próximos do paganismo, se pensarmos que um nome pode determinar o destino de uma pessoa”. O estudioso foi enfático ao dizer que o diabo não age no nome da pessoa, mas no coração sujo e na mente corrompida. “O diabo vai usar o mundo para nos atrapalhar, não podemos entrar numa linha supersticiosa”, disse.

Quem é exemplo de que um nome não determina necessariamente o destino de uma pessoa é o pastor Jabes de Alencar, da Assembléia de Deus do Bom Retiro, na capital paulista. Seu nome significa “aquele que nasceu causando dores”. Foi dado por sua mãe, após ela sofrer a dor de perder um filho, que tinha o mesmo nome. “Minha mãe me deu esse nome, mas orou com fé e determinação para que minha sorte não fosse a mesma do meu irmão, e realmente não foi”. Conforme Alencar, quando uma pessoa se converte ao Evangelho não há mais nenhuma interferência maligna em sua vida, mas se ela ainda é sujeita às coisas ruins do mundo, naturalmente está sujeita às influências do diabo.

RELAÇÃO ENTRE NOMES E PERSONAGENS BÍBLICOS

Apesar das opiniões divergentes sobre o assunto, é inegável a relação entre os nomes bíblicos e a vida dos personagens das Escrituras. O nome de Jesus significa “Deus é sua salvação” e Emanuel significa “Deus conosco” (Mateus 1:21-23). Com uma análise da vida de alguns profetas e comparação com seus nomes, é possível facilmente notar essa relação. Isaías (“Deus é a salvação”) profetizou a respeito de Jesus, enviado ao mundo por Deus para salvar os homens (Isaías 7:14). Ezequiel (“Deus fortalece”), foi enviado ao cativeiro para fortalecer o ânimo do povo no exílio e levar os rebeldes ao arrependimento para também fortalecer o culto a Deus (Ezequiel 16 e 36:16) e Jonas (“pomba”) fez a obra de um evangelista, sendo enviado a uma outra nação, levando a mensagem de arrependimento e salvação, uma espécie de “pombo-correio” (Jonas 3:2).

Há ainda Daniel (“Deus é meu juiz”), que viu a mão de Deus sendo seu justificador, livrando-o das armadilhas (Daniel 6:22), Ageu (“festivo”) levou ânimo aos exilados que voltaram a Israel e os estimulou a reconstruir o templo. Não se pode esquecer também de Adão (“o homem”), Eva (“mãe de todos os viventes”), Gideão (“lutador de espada”), José (“aquele que acrescenta”), Rute (“amiga”) e Salomão (“prosperidade”).

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